Colégio de Obstetrícia do Reino Unido diz que abstinência, até quando a mulher está a tentar engravidar, é a única forma de garantir que bebé não é prejudicado pelo álcool.
O Colégio de Obstetrícia e Ginecologia (RCOG na sigla inglesa) do Reino Unido recomenda a não ingestão de álcool pelas mulheres que estão a tentar engravidar, aconselhando também a abstinência pelo menos nos primeiros três meses de gestação.
Segundo os especialistas britânicos, não beber álcool é a única forma de assegurar que o bebé não é prejudicado. Nos EUA, os médicos dizem que a ingestão de álcool na gravidez não é segura em qualquer altura da gestação.
De acordo com a BBC, o Colégio de Obstetrícia britânico, que emitiu agora novas diretrizes para os médicos em exercício, refere que a ingestão de álcool durante a gravidez pode afetar o feto, uma vez que o álcool passa da mãe para a criança através da placenta. Se for consumido quando a mulher está a tentar engravidar e durante os primeiros três meses de gestação, o álcool pode agravar o risco de aborto.
Segundo os especialistas britânicos, não beber álcool é a única forma de assegurar que o bebé não é prejudicado. Nos EUA, os médicos dizem que a ingestão de álcool na gravidez não é segura em qualquer altura da gestação.
De acordo com a BBC, o Colégio de Obstetrícia britânico, que emitiu agora novas diretrizes para os médicos em exercício, refere que a ingestão de álcool durante a gravidez pode afetar o feto, uma vez que o álcool passa da mãe para a criança através da placenta. Se for consumido quando a mulher está a tentar engravidar e durante os primeiros três meses de gestação, o álcool pode agravar o risco de aborto.
Após os três primeiros meses de gravidez, os especialistas britânicos aconselham as mulheres a beber apenas um ou dois copos de álcool mas até duas vezes por semana. Ultrapassar estas quantidades pode afetar o desenvolvimento do bebé, sobretudo a forma como o cérebro se desenvolve e como a própria criança cresce dentro do útero. A ingestão de bebidas alcoólicas pode levar a restrições no crescimento do feto e a um aumento do risco de nados-mortos ou partos prematuros.
Philippa Marsden, do Colégio de Obstetrícia britânico, aconselha as mulheres que planeiam engravidar a não beber durante esse período e diz mesmo que se o parceiro beber em demasia o casal terá maior dificuldade para conceber. "Durante os primeiros meses de gravidez, a abordagem mais segura é a abstenção. Depois do primeiro trimestre, é aconselhável não ultrapassar os limites recomendados se a mulher decidir beber álcool. O mesmo se aplica às mulheres que estão a amamentar", acrescenta. "Se a mulher deixar de beber a determinada altura da gravidez, pode fazer a diferença para o bebé. No entanto, em certas ocasiões, o dano já está feito e não é reversível", conclui.
Para Simon Newell, do Colégio de Pediatria britânico, as novas diretrizes são importantes, já que atualmente existe muita desinformação em relação aos efeitos do álcool na gravidez. Só no Reino Unido, cerca de 6000 crianças nascem todos os anos com problemas que resultam diretamente da ingestão de bebidas alcoólicas por parte da mãe. "É impossível dizer qual a quantidade 'segura' de álcool que uma mãe deve ingerir, uma vez que cada gravidez é diferente. O nosso conselho para às mães é que não arrisquem a saúde do bebé e não bebam álcool de todo".
Ainda assim, e porque nem todas as gravidezes são planeadas, a presidente executiva do British Pregnancy Advisory Service, que aconselha mulheres com gravidezes indesejadas no Reino Unido, explica que as mulheres que tenham bebido antes de descobrirem a gravidez não devem ficar excessivamente preocupadas ou considerar imediatamente a possibilidade de um aborto. "Não há necessidade de chegar a esse ponto de ansiedade", sublinhou.
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