Mudanças radicais na mais popular app de engate do momento.
O Tinder lançou na segunda-feira uma versão paga que vai substituir gradualmente a versão gratuita actualmente utilizada por milhões de pessoas.
O Tinder Plus, antecâmara para o futuro Tinder, oferece novas funcionalidades: vai ser possível anular um voto negativo e conhecer utilizadores noutras cidades que não a sua – até aqui, a pesquisa estava limitada a um reduzido raio geográfico.
No entanto, esta versão é paga. E este é o ponto mais polémico desta actualização: quem tiver 28 anos ou menos paga cerca de 5,50 euros por mês, mas quem for mais velho terá de pagar uma mensalidade próxima dos 20 euros.
De momento, esta modalidade paga está a ser testada num número limitado de países, mas deverá chegar rapidamente a todos os mercados.
Ao mesmo tempo, os utilizadores da versão gratuita estão a ser confrontados com uma nova limitação: um número máximo de perfis que podem ser vistos durante 24 horas. A ideia é ‘empurrar’ os consumidores para a versão paga.
A imprensa financeira e tecnológica levanta sérias dúvidas sobre o sucesso deste modelo de negócio e afirma que a popularidade do Tinder está irremediavelmente ameaçada. O banco de investimento Morgan Stanley prevê que a nova versão seja rejeitada em massa pelos utilizadores.
Uma decisão suicida, então? Nem por isso. É que esta app é detida por uma empresa responsável pelos principais sites pagos de encontros do mundo, e não está interessada em ter um concorrente gratuito dos seus próprios serviços.
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