Sangue quente e 'baratinho': quem é o argentino fenômeno de gols na Libertadores

Gustavo Bou, o artilheiro da Libertadores com seis gols marcados em só dois jogos
Gustavo Bou, o artilheiro da Libertadores com seis gols marcados em só dois jogos
Gustavo Bou. Desde 2014 ele é o jogador mais quente do futebol argentino, tendo atuações decisivas para a conquista do Campeonato Argentino pelo Racing e recolocando a equipe na Libertadores após 12 anos.


Melhor: o atacante conseguiu um feito histórico ao anotar dois hat-tricks (três gols em um jogo) nas vitórias sobre Deportivo Táchira-VEN e Guaraní-PAR e agora é o artilheiro da competição continental. Para se ter uma ideia, os goleadores da Libertadores no ano passado, Julio dos Santos e Nico Oliveira, com cinco bolas na rede cada um, já ficaram para trás.
Além disso, El Intratable igualou a marca obtida por Juan Carlos Sanchez, pelo Blooming-BOL, em 1985 com duas partidas seguidas com hat-tricks no torneio.
O excelente momento, porém, contrasta com o que Gustavo Bou viveu até meses atrás
Afinal, ele sempre foi questionado no River Plate, clube que o revelou, e chegou ao Racing cercado de desconfianças, não só pela instabilidade como também por ser empresariado pelo mesmo agente do técnico de La Academia, Diego Cocca.
As críticas por sua contratação encontraram eco na imprensa do país. Mas o Torneio Transição de 2014 provou a redenção do atacante de 25 anos, artilheiro do Racing com dez gols em 12 jogos na campanha do título. E um jornalista que sempre detonou suas atuações deu o braço a torcer e pediu desculpas em cadeia nacional ao jogador.
Flavio Azzaro, ainda no gramado do Presidente Perón depois da vitória por 1 a 0 sobre o Godoy Cruz, disse para Gustavo Bou: "Te peço desculpas, de coração".
As palavras, porém, não comoveram o camisa 7.

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